PROIBIDO COMER ALHO!

 

PROIBIDO COMER ALHO!


 

O alho é um dos condimentos mais usados na culinária mundial — famoso por seu sabor característico, aroma marcante e inúmeros benefícios à saúde. Ainda assim, no vídeo PROIBIDO COMER ALHO! Surpreendente, o coloproctologista Dr. Fernando Lemos, do canal Planeta Intestino, alerta para situações em que o consumo de alho pode não ser tão benéfico quanto se imagina. Ele destaca que, embora o alho tenha propriedades poderosas, nem todo mundo deve usá-lo — e o “proibido” do título tem fundamento.

Por que dizer proibido?

A expressão “proibido comer alho”, usada no vídeo, chama atenção. Mas Dr. Lemos não está dizendo para ninguém nunca mais comer alho — sim, que certos grupos de pessoas devem ter cautela, especialmente quando o alho é consumido em excesso, cru ou em formas concentradas (como suplementos ou cápsulas). Ele ressalta que o alho contém compostos fermentáveis que podem causar problemas digestivos e intestinais para algumas pessoas.


 Os riscos do alho para intestinos sensíveis

Dr. Fernando Lemos explica que o alho cru ou em grandes quantidades pode irritar o sistema digestivo. Um dos motivos é que ele é rico em polióis e frutanos, carboidratos fermentáveis que algumas bactérias do intestino degradam, gerando gases, desconforto e até dor abdominal. Esse efeito pode ser mais pronunciado em pessoas com sensibilidade intestinal, como aquelas com síndrome do intestino irritável (SII).

Além disso, quem ingere alho em jejum — por exemplo, misturado em água ou como “remédio caseiro” — está potencializando o contato direto dos compostos ativos do alho com as células intestinais. Segundo Dr. Lemos, isso pode aumentar a inflamação e piorar sintomas digestivos em quem já tem uma microbiota desequilibrada.


 Quando o alho pode ser benéfico — e quando não

Apesar dos riscos, Dr. Lemos não condena totalmente o uso do alho. Ele reforça que o alho tem muitos benefícios reais, especialmente quando usado de forma consciente. Entre as propriedades destacadas:

  • Ação antifúngica: o alho pode ajudar a combater fungos indesejados no organismo.

  • Propriedades antimicrobianas: combate algumas bactérias potencialmente nocivas.

  • Efeito cardiovascular: em doses moderadas, pode contribuir para a saúde vascular.

Contudo, ele alerta que esses efeitos benéficos muitas vezes vêm de doses controladas e de preparações mais seguras — como o alho cozido ou usado como tempero. Já suplementos de alho ou cápsulas costumam concentrar compostos ativos demais, o que aumenta o risco de efeitos adversos para quem tem intestino sensível.


 Quem deve evitar ou moderar o alho

Segundo o vídeo, alguns grupos de pessoas devem ter cautela especial:

  1. Pessoas com SII (síndrome do intestino irritável): o consumo de alho, especialmente cru, pode aumentar gases e provocar dor.

  2. Aqueles com disbiose intestinal: se a microbiota está desequilibrada, a fermentação dos frutanos pode piorar o quadro.

  3. Quem sente inchaço, distensão ou dor depois de comer alho: pode ser sensibilidade individual.

  4. Usuários de suplementos fortes de alho: pílulas concentradas aumentam a chance de irritação intestinal.

Dr. Lemos sugere que, nesses casos, é melhor evitar o alho cru e fazer uso moderado, ou até suspender temporariamente para observar como o intestino reage.


 Como usar alho de forma segura e eficaz

Se você gosta de alho e não quer abrir mão totalmente dele, o médico dá algumas dicas simples para minimizar os riscos:

  • Prefira alho cozido ou refogado, em vez de cru.

  • Evite ingestão de alho em jejum, especialmente em água.

  • Use alho como tempero, não como “remédio caseiro”: uma pitada num arroz, sopa ou carne já dá sabor e benefícios sem exagerar.

  • Se quiser os efeitos medicinais, consulte um profissional antes de usar cápsulas ou suplementos.

  • Monitore sua digestão: se sentir desconforto, distensão, gases ou dor, avalie reduzir ou suspender temporariamente o consumo.


 Curiosidades surpreendentes sobre o alho

Para deixar o artigo mais envolvente, aqui vão alguns fatos curiosos (e um pouco surpreendentes) sobre o alho:

  • Alho e fermentação bacteriana: por causa dos polióis, o alho pode fermentar no intestino, e isso nem sempre é “só inofensivo gases” — para algumas pessoas pode piorar a inflamação.

  • Alho cru vs. alho cozido: quando você cozinha o alho, parte dos compostos agressivos se degradam, diminuindo o impacto fermentativo.

  • Suplementos de alho nem sempre são “naturais”: muitas cápsulas contêm extratos muito concentrados de compostos ativos, e em excesso podem causar mais mal do que bem para quem tem intestino sensível.

  • Benefícios “escondidos”: mesmo usado moderadamente e de forma segura, o alho pode apoiar a microbiota saudável, graças a seus compostos bioativos, sem sobrecarregar o sistema digestivo.


 Mitos e verdades

Mito: Se você come alho todos os dias, vai curar tudo
Verdade: O alho pode ajudar, mas não é remédio milagroso — e, em excesso ou em pessoas sensíveis, pode piorar sintomas intestinais.

Mito: Alho em jejum é sempre bom para desintoxicar
Verdade: De acordo com Dr. Lemos, tomar alho puro em jejum pode irritar o intestino e potencializar desconfortos.

Mito: Quem tem intestino saudável pode comer alho à vontade
Verdade: Mesmo pessoas saudáveis devem ter equilíbrio. Usar alho como tempero é mais seguro do que doses concentradas.


 Conclusão — “proibido” depende do contexto

No fim das contas, o proibido do título do vídeo não significa que ninguém pode comer alho. Para Dr. Fernando Lemos, o alerta é sobre os perigos do uso indiscriminado e do consumo mal orientado. Alho tem poder, sim — mas também tem riscos para quem tem intestino sensível ou problemas digestivos.

Para muitas pessoas, o ideal é manter o alho na cozinha como tempero, usar com moderação e evitar práticas extremas (como cápsulas em altas doses ou água com alho em jejum). Se você tem desconforto abdominal, gases ou distensão, vale conversar com um profissional de saúde antes de insistir no consumo alto de alho.


 

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